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Qualidade de vida nas organizações

Assunto:

17/01/2018
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Qualidade de vida nas organizações

O que as organizações tem feito para melhorar a qualidade de vida, para quem trabalha nela? E mesmo quando ela tem feito muito, porque que você continua insatisfeito? Você tem acertado nas busca por um novo emprego?

 

 

As organizações estão cada vez mais preocupadas em criar ambientes mais saudáveis e melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro delas. Mas até que ponto isso é responsabilidade da organização ou dos seus colaboradores?

Diversas alterações são feitas nas estruturas e formas de trabalho como: horários flexíveis, trabalhar de casa, praças ou salas de lazer dentro da empresa, acompanhamento por fisioterapeutas, ou outros profissionais, para diversos fins específicos, parcerias com profissionais de educação física, ações para alimentação mais saudável, desafios para perda de peso. São muitas as ações que as empresas fazem para melhorar a qualidade de vida e incentivar as pessoas a cuidarem de sí mesmas, para trazer melhorias em suas vidas. Muitos recursos financeiros e de pessoas para proporcionar tudo isso. Percebemos que mesmo com tudo isso, existem pessoas insatisfeitas dentro destas organizações. Pessoas com depressão, ou outras doenças psicológicas, estresse e estafa. Porque será? Onde pode estar o problema?

A primeira pergunta que faço é: as pessoas sabem qual é o propósito de vida delas? O que traz a verdadeira realização pessoal? E o que você faz hoje está alinhado com este propósito? Existem muitas pessoas em empresas e funções que não tem nada a ver com a missão de vida delas. Por este motivo se cria um alto grau de insatisfação que pode causar desde profissionais frustrados e amargos, a doenças físicas e psicológicas, que podem ser identificados por meio de baixo desempenho de funcionários, clima de trabalho ruim, alto índice de absenteísmo ou até rotatividade no trabalho.

No momento que a pessoa vive de acordo com sua verdade, encontrando aquilo que dá sentido para sua vida, a sensação de realização não tem preço. E existem muitas pessoas que não tem coragem de fazer o que é necessário para alcançar isso na vida, por medo da mudança. Medo de sair da zona de conforto.

Trabalhei em muitas empresas, onde se fazia muitas ações para criar o melhor ambiente possível para seus funcionários, e mesmo assim nunca parecia agradar o suficiente. Sempre havia aquele grupinho que reclamava de tudo, para quem nunca estava bom.  E quando se conversava com estas pessoas, também se descobre que na sua vida pessoal, a situação é tão negra quanto no trabalho. Claro, porque não somos apenas trabalho ou vida pessoal, todas as áreas da nossa vida influenciam umas às outras. Quando uma pessoa não está realizada na sua vida pessoal, nada satisfará suas necessidades, independente da função que esta pessoa ocupa ou remuneração. Por isso que ouvimos de muitos casos de profissionais em altas funções de liderança nas empresas, que decidem largar tudo (status, alto salário, benefícios, etc) para se dedicar a algo que faz sentido para eles, e se descobrem mais felizes do que nunca.

Infelizmente muitas pessoas decidiram sua profissão por alguma influência externa, como as famílias, amigos, ou porque o mercado disse que é bem remunerado, enfim, todos os tipos de argumentos para justificar a escolha de uma profissão. Por isso recomendo que se reflita muito sobre o que lhe levou a decidir algo para sua vida, da escolha do curso ou profissão que escolheu. Será que foi porque você realmente quis desde criança, ou esta semente foi colocada na sua mente quando era pequeno? Você decidiu sua profissão porque realmente se identifica com ela, ou porque todo mundo na sua família faz aquilo?  

E caso você descobrir sua missão de vida, será que é necessário mudar de emprego? Ou será que poderemos continuar no trabalho atual e encontrar uma nova razão para estar fazendo isso?

Neste caso precisamos ver como este alinhamento pode ser feito. Para isso devemos analisar também o propósito da empresa onde trabalhamos. Quando existe uma discrepância muito grande entre o propósito de vida da pessoa e o da empresa, aí sim deve se pensar em mudar de trabalho. Porém quando o que você faz atende a alguma parte do seu propósito, você encontrará mais felicidade no seu trabalho. Pode acontecer que você sinta prazer no seu trabalho, mas que isso não tem muito a ver com seu propósito. Neste caso seria bom buscar vivenciar esta realização através de hobbies ou até trabalhos comunitários, voluntariado, entre outras possibilidades.

Portanto, não importa o quanto as empresas investem em programas ou espaços para melhorar o clima e saúde dentro da empresa, ou melhorar a qualidade de vida das pessoas. Enquanto houver um desequilíbrio interno nas pessoas, entre sua missão de vida e como vivem sua vida, a insatisfação continuará. Por isso é muito importante que as empresas também invistam em formas de desenvolvimento pessoal e autoconhecimento.  Ao descobrirem suas verdades e começarem a viver de acordo com ela, o ser humano vive uma vida mais equilibrada em todas as áreas de sua vida e consequentemente se torna uma pessoa mais realizada e feliz. Suas decisões serão mais coerentes com suas ações.

A empresa corre o risco de perder funcionários? Claro que sim, assim como qualquer outra situação pode causar a perda de colaboradores. Porém tenho certeza que o índice de satisfação e qualidade do trabalho só tendem a aumentar. E Caso houver alguém que saia, esta pessoa mais cedo ou mais tarde sairia, com a diferença que sem este processo, a empresa poderia estar carregando por anos uma pessoa em sua equipe, insatisfeita, não produtiva, criando muitas vezes conflitos nas equipes ou alguém com doenças psicossomáticas. Portanto uma situação que pode ser evitada, já que tanto a empresa ou o colaborador podem identificar mais rapidamente, que aquele não é o lugar para ela, e consequentemente saindo daquela situação sem maiores prejuízos para a empresa, vida ou saúde desta pessoa.

Cabe a nós esta reflexão tanto do ponto de vista pessoal ou empresarial, para saber em que ponto estamos? Como está o seu nível de satisfação? Como está o seu nível de produtividade?

Gostaria muito de saber sua opinião sobre este tema.

 

Simone Dankfort

Coach de transição de vida e bem estar.

WWW.XDANKFORT.COM


Tags:

qualidade de vida, satisfação no trabalho, qualidade de vida no trabalho, coaching transição de vida, coaching, carreira



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