Agora, analisemos os custos gerados por cada profissional contratado:
Salário + encargos + benefícios + passivo trabalhista
Acrescentemos, ainda, os custos relativos ao tempo gasto com seleção, contratação e treinamento deste profissional. Bem, após empenhar todos esses recursos, monetários e de tempo, espera que o funcionário entregue os resultados que a empresa precisa, não é mesmo?
Mas é quando chega a hora de analisar o retorno desse investimento que, algumas vezes, a conta não fecha. Daí só resta ter que assumir os custos de uma má contratação e começar tudo de novo.Quem é empreendedor provavelmente já viu esse filme. Até mais de uma vez, que se diga.
Mas, afinal, o que a empresa precisa: contratar um profissional ou, simplesmente, ter acesso às suas habilidades?
Em geral, os profissionais que optam por exercer esse tipo de atividade são altamente qualificados, seja por terem tido experiências significativas em médias e grandes corporações, ou por já terem gerido o próprio negócio.
Sendo assim, eles acabam levando para as pequenos e médios empreendimentos toda essa expertise, implementando processos inovadores de gestão, que há um tempo, só seriam possíveis através de um grande investimento para ter na equipe um profissional desse calibre. Mas tudo isso já é possível sem a necessidade de contratar, capacitar ou treinar esse profissional. Sem contar a eliminação dos processos burocráticos de contratação e a diminuição de risco de um eventual passivo trabalhista, já que grande parte desses profissionais buscam enquadramento como empreendedores individuais.
Geralmente, quem contrata um assistente virtual, seja empreendedor de pequeno porte ou profissional liberal, consegue ter mais tempo para focar nas áreas estratégicas do negócio.
De acordo com a consultoria McKinsey, as vantagens para a empresa que contrata os serviços de um profissional independente é o aumento crescente da força de trabalho e a maior disponibilidade de mão de obra qualificada.
Os profissionais contratados para prestar esse tipo de trabalho ganham flexibilidade para se engajarem em mais de um projeto, em geral de curta duração, que lhes garantem mais satisfação pessoal ao exercitarem suas potencialidades em diferentes versões. Hoje o que se percebe é que o que antes era tido como algo bastante comum para os profissionais da chamada economia criativa (designers, publicitários, jornalistas), tem sido visto com bons olhos até por profissionais de áreas mais tradicionais como direito, contabilidade e saúde.
Valores como a busca pela estabilidade profissional, e também financeira, vem sendo substituídos pelos desafios de romper barreiras, inclusive geográficas, e quebrar o paradigma de que um emprego formal e uma rotina padrão de horas de trabalho é algo que, pelo menos para eles, não faz mais o menor sentido.
No Brasil, ainda não há dados oficiais que permitam verificar o impacto dessa tendência. Contudo, algumas iniciativas empreendedoras já demonstram que o futuro das organizações com esse formato já vem mudando o cenário do mercado de trabalho.
Delza Carvalho
Jornalista, Relações Públicas, Multiempreendedora e Multitarefa, atua em vários projetos que valorizam as conexões como catalizador de ações entre pessoas que acreditam que é possível transformar o mundo. http://www.conecxo.com.br/
Quer saber mais? Veja aqui uma entrevista com Camile Just profissional Asssitente Virtual que esclareceu dúvidas para o site MeuNovoTrabalho https://www.youtube.com/watch?v=d7fNLWuDzQQ
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